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Leucemia

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Para melhor entender a leucemia é importante conhecer sobre a medula óssea. O órgão produz aproximadamente um trilhão de células ao dia a partir de um pequeno número de células progenitoras hematopoiéticas, as chamadas células-tronco. Essa medula é responsável pela formação das seguintes células sanguíneas:

  • Hemácias (glóbulos vermelhos)  
  • Leucócitos (glóbulos brancos) 
  • Plaquetas 

A função primordial das hemácias é o transporte de oxigênio, dos leucócitos é a defesa do organismo e das plaquetas é a coagulação sanguínea.

A médica e coordenadora do Serviço de Hematologia da Rede Mater Dei de Saúde, Patrícia Fischer, explica que a leucemia é uma doença maligna dos leucócitos (glóbulos brancos) caracterizada pela proliferação anormal destas células na medula óssea, ocasionando produção insuficiente de células sanguíneas maduras normais. “Pode ocorrer infiltração leucêmica de vários tecidos do organismo como fígado, baço, linfonodos, sistema nervoso central e outros” esclarece a médica.  

Tipos mais incidentes

As leucemias são agrupadas com base no tempo de evolução e podem ser agudas ou crônicas. Elas também são agrupadas baseando-se nos tipos de glóbulos brancos que proliferam: linfoides ou mieloides. Depois de instalada, a leucemia aguda progride rapidamente, exigindo que o tratamento seja iniciado imediatamente após o diagnóstico. 

A leucemia linfoide aguda é o tipo mais comum em crianças, tendo pouca incidência em adultos, enquanto a leucemia linfoide crônica acomete, majoritariamente, pessoas acima de 65 anos, sendo rara em pessoas com menos de 50 anos.  A leucemia mieloide, tanto a aguda quanto a crônica, acomete principalmente adultos.

Patrícia Fischer conta que os fatores de risco da doença ainda não estão definidos, mas as associações de determinadas condições podem aumentar o risco, como tabagismo, exposição à radiação, contato com benzeno, quimioterapia, Síndrome de Down e outras doenças hereditárias.

Sinais e sintomas da doença 

Os principais sintomas decorrem do acúmulo de células leucêmicas na medula óssea, impedindo a produção das hemácias, causando anemia, fadiga e palpitação. O impedimento de produção dos leucócitos deixa o organismo mais vulnerável a infecções e o impedimento de produção das plaquetas ocasiona sangramentos nas gengivas, nariz e manchas roxas na pele. 

O paciente pode apresentar gânglios linfáticos inchados, febre, perda de peso, dores nos ossos e nas articulações. Caso a doença afete o sistema nervoso central, pode surgir dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação. Devido ao risco das complicações infecciosas e hemorrágicas pode ocorrer óbito.

Como é feito o diagnóstico?

 É feito a partir de quadro clínico suspeito caracterizado pelos sinais e sintomas descritos anteriormente associados à alteração do hemograma que evidencia citopenias (anemia, plaquetopenia, neutropenia) e presença de blastos circulantes, quando há leucemia aguda. 

“O diagnóstico é confirmado por meio da coleta da medula óssea para estudo citomorfológico, imunofenotípico e citogenético. Por ser uma doença grave, o diagnóstico rápido permite instituição de tratamento específico de acordo com a classificação da leucemia, impactando na sobrevida e cura”, ressalta Patrícia Fischer. 

HOSPITAL INTEGRADO DO CÂNCER MATER DEI

Fazendo parte do complexo do Mater Dei Contorno, o Hospital Integrado do Câncer contém fluxos e atendimento exclusivos para o tratamento dos pacientes oncológicos. A estrutura permite a centralização da equipe de especialistas que se dedicam continuamente ao tratamento especializado e humanizado. 

O Hospital Integrado do Câncer conta com ampla estrutura física, planejada dentro dos padrões mundiais de praticidade e conforto, com garantia de segurança para o atendimento e tratamento oncológico. O complexo de tratamento inclui áreas de Onco-hematologia, Oncopediatria, Clínica de Dor, a Cardio-Oncologia, uma inovação no Brasil, Oncogenética, Check-up Oncológico,  Serviço de Anatomia Patológica,  Laboratório de Análises Clínicas e a Unidade de Transplante de Medula Óssea – TMO e Pronto-socorro Oncológico.

RESPONSÁVEL:
Patrícia Fischer
CRM-MG: 24672

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