O Teste do Pezinho é um exame realizado a partir de gotinhas de sangue do bebê colhidas em papel filtro especial, entre o 3º e o 5° dia de vida.
Os testes de triagem neonatal favorecem a detecção de diversas doenças congênitas ou infecciosas, assintomáticas, no período neonatal a tempo de se interferir no curso da doença, permitindo, dessa forma, a instituição do tratamento precoce específico e a diminuição ou eliminação de danos irreversíveis para o bebê. O objetivo do teste de triagem neonatal é detectar precocemente se o bebê é suspeito de ser portador de alguma das doenças investigadas através do teste.
Um resultado positivo não significa que o bebê tenha a doença, indica apenas que existe a necessidade de continuar a investigação para excluir ou confirmar o diagnóstico.
Todos os Testes do Pezinho são realizados a partir de gotinhas de sangue colhidas, que podem ser retiradas do calcanhar do bebê ou através de punção venosa em casos específicos.
O Teste do Pezinho é colhido preferencialmente no calcanhar por ser uma parte do corpo rica em finos vasos sanguíneos, o que facilita a obtenção de sangue. A coleta geralmente ocorre através de uma única punção, rápida e quase indolor para o bebê.
Sim, existem alguns tipos de testes do pezinho, a diferença entre eles está na quantidade de doenças e condições pesquisadas em cada tipo de teste.
O Teste Básico, realizado pelo Sistema Único de Saúde, abrange 7 exames para detecção de 13 diferentes doenças.
O Teste ampliado é coberto por parte dos principais planos de saúde e abrange um número maior de exames, podendo chegar a mais de 70 diferentes doenças.
A principal diferença entre os testes do pezinho está na tecnologia utilizada para análise e na quantidade de doenças e condições pesquisadas.
Exames | Doenças analisadas |
Fenilalanina (MS/MS) | • Fenilcetonúria • Outras Hiperfenilalaninemias |
TSH | Hipotiroidismo congênito |
Eletroforese de hemoglobina | • Anemia Falciforme • Hemoglobinopatia C • Hemoglobinopatia D • Hemoglobinopatia E • Hemoglobinopatia S-Beta Talassemia • Variantes raras |
Tripsina imunorreativa | Fibrose cística |
17 oh progesterona | Hiperplasia congênita de supra-renal |
Atividade de biotinidase | Deficiência de biotinidase |
IgM anti-toxoplasma gondii | Toxoplasmose congênita |
Exames | Doenças analisadas |
Fenilalanina (MS/MS) | • Fenilcetonúria • Outras Hiperfenilalaninemias |
TSH | Hipotiroidismo congênito |
Eletroforese de hemoglobina | • Anemia Falciforme • Hemoglobinopatia C • Hemoglobinopatia D • Hemoglobinopatia E • Hemoglobinopatia S-Beta Talassemia • Variantes raras |
Tripsina imunorreativa | Fibrose cística |
17 oh progesterona | Hiperplasia congênita de supra-renal |
Atividade de biotinidase | Deficiência de biotinidase |
IgM anti-toxoplasma gondii | Toxoplasmose congênita |
TP -Tiroxina (T4) | Deficiência de TBG (globulina ligadora da tiroxina) |
TP – AVALIACAO DE AMINOACIDOS QUALITATIVA ( MS/MS) | Distúrbios do Ciclo da Uréia • Acidúria Argininosuccínica • Argininemia • Citrulinemia Tipo I e Tipo II • Hiperornitinemias • Deficiência de Carbamoilfosfato Sintetase (CPS) • Deficiência de N-Acetilglutamato Sintetase(NAGS) • Deficiência de Ornitina Transcarbamilase (OTC) Aminoacidopatias • Doença do Xarope de Bordo (Leucinose – MSUD) • Fenilcetonúria (PKU) • Deficiência de Pterina • Hiperfenilalaninemias • Hidroxiprolinúria • Homocistinúria • Hipermetioninemias • Hiperglicinemias • Hipervalinemia • Tirosinemia Transitória do Recém-Nascido • Tirosinemias Tipo I, Tipo II e Tipo III |
Galactose total | • Galactosemia Tipo I • Galactosemia Tipo II • Galactosemia Tipo III |
Exames | Doenças analisadas |
Fenilalanina (MS/MS) | • Fenilcetonúria • Outras Hiperfenilalaninemias |
TSH | Hipotiroidismo congênito |
Eletroforese de hemoglobina | • Anemia Falciforme • Hemoglobinopatia C • Hemoglobinopatia D • Hemoglobinopatia E • Hemoglobinopatia S-Beta Talassemia • Variantes raras |
Tripsina imunorreativa | Fibrose cística |
17 oh progesterona | Hiperplasia congênita de supra-renal |
Atividade de biotinidase | Deficiência de biotinidase |
IgM anti-toxoplasma gondii | Toxoplasmose congênita |
TP -Tiroxina (T4) | Deficiência de TBG (globulina ligadora da tiroxina) |
TP – AVALIACAO DE AMINOACIDOS QUALITATIVA ( MS/MS) | Distúrbios do Ciclo da Uréia • Acidúria Argininosuccínica • Argininemia • Citrulinemia Tipo I e Tipo II • Hiperornitinemias • Deficiência de Carbamoilfosfato Sintetase (CPS) • Deficiência de N-Acetilglutamato Sintetase(NAGS) • Deficiência de Ornitina Transcarbamilase (OTC) Aminoacidopatias • Doença do Xarope de Bordo (Leucinose – MSUD) • Fenilcetonúria (PKU) • Deficiência de Pterina • Hiperfenilalaninemias • Hidroxiprolinúria • Homocistinúria • Hipermetioninemias • Hiperglicinemias • Hipervalinemia • Tirosinemia Transitória do Recém-Nascido • Tirosinemias Tipo I, Tipo II e Tipo III |
Galactose total | • Galactosemia Tipo I • Galactosemia Tipo II • Galactosemia Tipo III |
TP – ACILCARNITINAS, PERFIL QUALITATIVO (MS/MS) | Distúrbios da Beta Oxidação dos Ácidos Graxos • Deficiência de Transportador de Carnitina (CUD) • Deficiência de Carnitina Palmitoil Transferase Tipo I (CPT1) e Tipo II (CPT2) • Deficiência de Carnitina/Acilcarnitina Translocase (CACT) • Deficiência Múltipla de Acil-CoA Desidrogenase (MAD) [= Acidúria Glutárica Tipo 2 (GA2)] • Deficiência de 3-Hidroaxil-CoA Desidrogenase de Cadeia Longa (LCHAD) • Deficiência de Proteína Trifuncional (TFP) • Deficiência de Acil-CoA Desidrogenase de Cadeia Média (MCAD) • Deficiência de Hidroaxil-CoA Desidrogenase de Cadeia Média/Curta (M/SHAD) • Deficiência de Acil-CoA Desidrogenase de Cadeia Curta (SCAD) • Deficiência de Isobutiril-CoA Desidrogenase (IBDH) • Deficiência de Acil-CoA Desidrogenase de Cadeia Muito Longa (VLCAD) • Encefalopatia Etilmatônica (EE) Distúrbios dos Ácidos Orgânicos • Acidemia Metilmalônica (MMA) • Acidemia Propiônica (PA) • Acidemia Isovalérica (IVA) • Acidemia 2-Metilbutirilglicinúria (2MBG) • Acidúria Malônica • Acidemia Glutárica tipo 1 (GA-1) • Acidemia 2-Metil-3-Hidroxibutírica (2M3HBA) • Acidúria 3-Metil-Glutacônica (3MGA) • Deficiência de 3-Metilcrotonil-CoA Carboxilase (3MCC) • Deficiência de 3-Hidroxi-3-Metilglutaril-CoA Liase (HMG-CoA Liase) • Deficiência de Beta-Cetotiolase (BKT) • Deficiência Múltipla de Carboxilase (MCD) • Deficiência de Biotinidase • Deficiência de Holocarboxilase Sintetase |
AME | Atrofia Muscular Espinhal |
SCID, AGAMA-Detecção de cópias TREC/KREC | • SCID • Agamaglobulinemia • Outras linfopenias de célula T e B |
Exames | Doenças analisadas |
Fenilalanina (MS/MS) | • Fenilcetonúria • Outras Hiperfenilalaninemias |
TSH | Hipotiroidismo congênito |
Eletroforese de hemoglobina | • Anemia Falciforme • Hemoglobinopatia C • Hemoglobinopatia D • Hemoglobinopatia E • Hemoglobinopatia S-Beta Talassemia • Variantes raras |
Tripsina imunorreativa | Fibrose cística |
17 oh progesterona | Hiperplasia congênita de supra-renal |
Atividade de biotinidase | Deficiência de biotinidase |
IgM anti-toxoplasma gondii | Toxoplasmose congênita |
TP -Tiroxina (T4) | Deficiência de TBG (globulina ligadora da tiroxina) |
TP – AVALIACAO DE AMINOACIDOS QUALITATIVA ( MS/MS) | Distúrbios do Ciclo da Uréia • Acidúria Argininosuccínica • Argininemia • Citrulinemia Tipo I e Tipo II • Hiperornitinemias • Deficiência de Carbamoilfosfato Sintetase (CPS) • Deficiência de N-Acetilglutamato Sintetase(NAGS) • Deficiência de Ornitina Transcarbamilase (OTC) Aminoacidopatias • Doença do Xarope de Bordo (Leucinose – MSUD) • Fenilcetonúria (PKU) • Deficiência de Pterina • Hiperfenilalaninemias • Hidroxiprolinúria • Homocistinúria • Hipermetioninemias • Hiperglicinemias • Hipervalinemia • Tirosinemia Transitória do Recém-Nascido • Tirosinemias Tipo I, Tipo II e Tipo III |
Galactose total | • Galactosemia Tipo I • Galactosemia Tipo II • Galactosemia Tipo III |
TP – ACILCARNITINAS, PERFIL QUALITATIVO (MS/MS) | Distúrbios da Beta Oxidação dos Ácidos Graxos • Deficiência de Transportador de Carnitina (CUD) • Deficiência de Carnitina Palmitoil Transferase Tipo I (CPT1) e Tipo II (CPT2) • Deficiência de Carnitina/Acilcarnitina Translocase (CACT) • Deficiência Múltipla de Acil-CoA Desidrogenase (MAD) [= Acidúria Glutárica Tipo 2 (GA2)] • Deficiência de 3-Hidroaxil-CoA Desidrogenase de Cadeia Longa (LCHAD) • Deficiência de Proteína Trifuncional (TFP) • Deficiência de Acil-CoA Desidrogenase de Cadeia Média (MCAD) • Deficiência de Hidroaxil-CoA Desidrogenase de Cadeia Média/Curta (M/SHAD) • Deficiência de Acil-CoA Desidrogenase de Cadeia Curta (SCAD) • Deficiência de Isobutiril-CoA Desidrogenase (IBDH) • Deficiência de Acil-CoA Desidrogenase de Cadeia Muito Longa (VLCAD) • Encefalopatia Etilmatônica (EE) Distúrbios dos Ácidos Orgânicos • Acidemia Metilmalônica (MMA) • Acidemia Propiônica (PA) • Acidemia Isovalérica (IVA) • Acidemia 2-Metilbutirilglicinúria (2MBG) • Acidúria Malônica • Acidemia Glutárica tipo 1 (GA-1) • Acidemia 2-Metil-3-Hidroxibutírica (2M3HBA) • Acidúria 3-Metil-Glutacônica (3MGA) • Deficiência de 3-Metilcrotonil-CoA Carboxilase (3MCC) • Deficiência de 3-Hidroxi-3-Metilglutaril-CoA Liase (HMG-CoA Liase) • Deficiência de Beta-Cetotiolase (BKT) • Deficiência Múltipla de Carboxilase (MCD) • Deficiência de Biotinidase • Deficiência de Holocarboxilase Sintetase |
SCID, AGAMA-Detecção de cópias TREC/KREC | • SCID • Agamaglobulinemia • Outras linfopenias de célula T e B |
Treponema, IgM | Sífilis |
Trypanossoma cruzi, IgM | Doença de Chagas |
Citomegalovirus, IgM | Citomegalovirose |
Rubeola, IgM | Rubeola congênita |
AME | Atrofia Muscular Espinhal |
Atividade da G6PD | Deficiência de Glicose 6 fosfato desidrogenase |
Perfil bioquímico para doenças lisossômicas | Doença de Gaucher, Doença de Pompe, Doença de Fabry e Mucopolissacaridose Tipo 1 |
HIV | AIDS / SIDA ou Soropositividade para HIV |
Em busca de sempre oferecer o que há de mais moderno aos seus pacientes, a Rede Mater Dei disponibiliza a maior revolução na triagem neonatal com a análise de Espectrometria de Massas em Tandem, permitindo que várias condições sejam triadas em um único teste, através da análise de aminoácidos e acilcarnitinas em uma amostra de sangue conservado em papel filtro.
Um resultado normal não é garantia de que o bebê não terá problema neurológico ou intelectual. O Teste do Pezinho normal não afasta a possibilidade de ocorrer deficiência mental ou comprometimento neurológico por outras causas, sejam elas genéticas ou adquiridas. Também não diagnostica alterações cromossômicas, como por exemplo, a Síndrome de Down.
Qual o melhor Teste do Pezinho para o meu bebê?
Na Rede Mater Dei de saúde é possível personalizar o teste de acordo com as orientações do pediatra.
Caso seja a primeira vez que o bebê irá realizar o teste, o pediatra deverá preencher um pedido especificando os exames individualmente, ou indicar um teste que reúna o conjunto de exames relacionados às doenças escolhidas para serem pesquisadas.
SCID
Triagem para Imunodeficiências Congênitas – SCID , Agamaglobulinemia e outras linfopenias de células T e B. Método: PCR quantitativo em tempo real.
Este exame é uma detecção simultânea de cópias de TREC e KREC em sangue e papel filtro. Detecta condições que fazem parte de um grupo de doenças consideradas emergências pediátricas, que compromete severamente a saúde do bebê com alto índice de mortalidade se não diagnosticadas e tratadas precocemente.
Na maioria das vezes, o recém-nascido não apresenta nenhum sinal da doença ao nascimento, por isso o diagnóstico deve ser o mais precoce possível a fim de evitar infecções graves potencialmente letais. Quase a totalidade dos recém-nascidos diagnosticados precocemente com estas condições e tratados antes de completar três meses de vida terão uma vida normal.
Quando deve ser realizado o teste para SCID?
O melhor momento para colher o exame é junto com o teste do pezinho. Por se tratar de um grupo de doenças que suprime severamente a imunidade, o ideal é a realização deste teste e a obtenção do resultado antes que vacinas com organismos vivos atenuados sejam aplicadas em seu bebê.
Esta precaução é ainda mais relevante em casos de histórico familiar de tratamentos múltiplos ou óbitos por infecções severas na infância. Consulte seu pediatra para orientação.
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE TESTE DO PEZINHO
– Colher preferencialmente entre o 3º e o 5° dia de vida. Pode ser coletado, no máximo, até o 90º dia de vida.
– Preparo/Jejum: Intervalo máximo entre uma mamada e outra.
– Coletar antes do 3º dia de vida, somente com recomendação médica.
– Caso o recém-nascido tenha recebido transfusão sanguínea, deve-se colher conforme a orientação médica.
Onde o Teste do Pezinho é realizado na Mater Dei?
Mater Dei Santo Agostinho
Rua Mato Grosso, 1.100, Santo Agostinho
Belo Horizonte – MG
CEP: 30.190-088
Mater Dei Betim-Contagem
Via Expressa, 15.500, Duque de Caxias
Betim – MG
CEP: 32.675-462
Laboratório Mater Dei
Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 6h às 17h, e sábados, das 7h às 12h
Endereço: Av. Barbacena, 1067, Santo Agostinho
Contatos:
Telefone: (31) 3339-9010
WhatsApp: (31) 97150-7542 (clique aqui)
Você sabia?
A Mater Dei também realiza o Teste da Bochechinha. Clique aqui para saber mais.
Coleta Domiciliar
Para a sua comodidade, a Rede Mater Dei de Saúde disponibiliza o Serviço de Coleta Domiciliar. Saiba mais.