Cirurgia robótica inovadora de alta complexidade devolve autoestima e mobilidade a garoto de 15 anos

Histórias de quem recebeu ou aguarda uma doação de órgão ajudam a conscientizar e sensibilizar a população

Neurologista da Mater Dei, Juliana Santiago, é palestrante em congresso nacional

Vitor Michelstaedter é palestrante em Jornada de Anestesiologia

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Pela primeira vez em Minas Gerais, a assistência robótica foi utilizada para correção de um paciente com uma deformidade rara que afeta a coluna vertebral



Mais uma vez, a tecnologia se uniu à medicina e operou um resultado além do esperado. Uma cirurgia de correção de coluna com assistência robótica aconteceu de forma inédita em Minas Gerais, e uma das primeiras no Brasil. Com diagnóstico de Cifoescoliose, E.S.M., de 15 anos, apresentava uma deformidade acentuada e progressiva na coluna torácica com extensão à região lombar. Há cerca de 1 mês, a vida do garoto mudou, após uma cirurgia robótica comandada pela equipe de Ortopedia, Traumatologia e Cirurgia da Coluna da Rede Mater Dei de Saúde – referência em cirurgias inovadoras de alta complexidade, via plano de saúde.



Escoliose é uma curvatura lateral da coluna, quando ela se inclina para um dos lados, formando um “S” ou um “C”. Já a Cifose é a curvatura normal da coluna na região torácica, voltada para fora. Casos leves podem não afetar a vida diária. Mas&nbsp;os casos graves podem ser dolorosos e limitar a atividade normal. No caso do paciente, a curvatura chegava a 90,7 graus.



O garoto não nasceu com a escoliose. Ela foi aparecendo e se acentuando conforme o menino crescia, especialmente no início da adolescência. “Ele cresceu muito rápido e nunca foi uma criança de fazer atividade física, de praticar esporte. Eu acredito que isso tenha colaborado. Então, conforme ele foi crescendo, a cifose dele foi piorando, até que chegou um ponto que começou a aparecer um caroço na parte da frente do peito dele, no osso do peito, e por isso nós procuramos um ortopedista. O médico então disse que o caroço foi causado pela cifose, e que o tratamento seria cirúrgico”, relatou o pai, T.B.M, que prefere não se identificar para preservar a intimidade e autoestima do filho.



Antes da cirurgia, com a postura bem curvada, sem conseguir ficar com o corpo ereto, o adolescente sentia muita dor nas costas e reclamava bastante ao praticar alguma atividade física ou ficar muito tempo em pé. “O médico que acompanha meu filho, Dr. Luiz Cláudio de Moura França, coordenador da Ortopedia, Traumatologia e Cirurgia da Coluna da Rede Mater Dei de Saúde, nos alertou que, com o tempo isso poderia se agravar, poderia gerar até problemas respiratórios, pela compressão do pulmão. A cifose estava progredindo muito”, contou o pai do garoto.



<figure class="wp-block-image size-large"><img loading="lazy" decoding="async" width="1024" height="1024" src="https://backend.materdei.com.br/wp-content/uploads/2024/09/WhatsApp-Image-2024-09-20-at-08.51.23-1-1024x1024.jpeg" alt="" class="wp-image-5590" srcset="https://backend.materdei.com.br/wp-content/uploads/2024/09/WhatsApp-Image-2024-09-20-at-08.51.23-1-1024x1024.jpeg 1024w, https://backend.materdei.com.br/wp-content/uploads/2024/09/WhatsApp-Image-2024-09-20-at-08.51.23-1-300x300.jpeg 300w, https://backend.materdei.com.br/wp-content/uploads/2024/09/WhatsApp-Image-2024-09-20-at-08.51.23-1-150x150.jpeg 150w, https://backend.materdei.com.br/wp-content/uploads/2024/09/WhatsApp-Image-2024-09-20-at-08.51.23-1-768x768.jpeg 768w, https://backend.materdei.com.br/wp-content/uploads/2024/09/WhatsApp-Image-2024-09-20-at-08.51.23-1.jpeg 1512w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px" /></figure>







Ele explica ainda, que não foi feito nenhum tratamento antes, anterior à cirurgia. Logo após os exames, a primeira indicação de tratamento foi cirúrgica, pelo avançar da idade, para o caso. “Agora, após 1 mês, ele ainda está no pós-cirúrgico, se recuperando e habituando à prótese, mas já dá para ver que a postura dele melhorou, a coluna está mais ereta, consegue se movimentar com mais facilidade e ganhou até alguns centímetros de altura, por conta da correção da postura. Provavelmente ele não vai mais sentir as mesmas dores que sentia antes e nem ter os problemas de saúde que poderiam vir a ter”, destacou o pai que lembrou também dos benefícios para a autoestima do filho. “Ele já está fazendo terapia e fisioterapia, em continuidade ao tratamento, para sentir mais confiança, física e emocional. E pelo prognóstico que o doutor nos passou, meu filho não vai precisar de nenhum tratamento complementar após a cirurgia”, comemorou T.B.M, pai de E.S.M.



De acordo com o Dr. Luiz Cláudio de Moura França, coordenador da Ortopedia, Traumatologia e Cirurgia da Coluna da Rede Mater Dei de Saúde, em virtude do grande desconforto e de mobilidade e o impacto emocional causado pela condição, a equipe médica e a família optaram pela intervenção cirúrgica. “O paciente lidava com dor e desconforto no dia a dia. Mas o principal fator que motivou a cirurgia foi considerar a percepção do paciente sobre sua imagem. Ele ficava muito incomodado com a estética do seu corpo, pela característica da deformidade que gera aquela corcova, que chama muito a atenção ainda mais para um adolescente. O impacto emocional era grande, acarretando uma série de consequências do ponto de vista da vida pessoal e no dia a dia do adolescente”, explicou o médico ortopedista.



De forma pioneira em Minas Gerais, a cirurgia utilizou um recurso que está disponível nos maiores centros de cirurgia de alta complexidade do mundo. “A técnica cirúrgica para correção de um procedimento complexo como a cifoescoliose, já é bem estabelecida e envolve uma série de procedimentos para correção desse tipo de deformidade. A grande inovação na realização do procedimento desse paciente foi a assistência robótica para alcançar uma maior precisão com relação à colocação e ao posicionamento dos implantes. O procedimento inovador também possibilitou diminuir a exposição à radiação e o tempo de cirurgia”, explicou o médico.



Com tecnologia de ponta, a internação pós-operatória durou apenas quatro dias. Segundo o médico Luiz Cláudio de Moura França, logo após a intervenção, observou-se um ganho estético muito relevante e, com isso, melhorou a autoestima do paciente, e a sua autopercepção em relação ao próprio corpo. Nas fotos, o antes e depois da cirurgia do garoto E.S.M., de 15 anos.

Campanha Setembro Verde é importante para diminuir a taxa de recusa familiar e aumentar o número de doadores de múltiplos órgãos. Índice que cresceu mais de 20% em 3 anos.



No mês de conscientização sobre a doação de órgãos, comemorado no dia 27 de setembro, histórias descobertas em meios aos corredores de hospitais têm potencial para conscientizar e sensibilizar a população sobre a importância da doação de órgãos quanto de medula óssea. Apesar da vontade do doador, a decisão final sobre a doação de órgãos é da família da pessoa falecida, conforme legislação brasileira. Portanto, a conversa e manifestação desse desejo aos familiares é a parte mais importante no processo de doação dos órgãos, uma vez que a lei brasileira exige o consentimento da família para a retirada para transplante.



Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), em Minas, em 2021, foram 199 doadores desse tipo; em 2022, subiu para 244 e, em 2023, cresceu ainda mais, totalizando 296 doadores. Some-se a isso o fato de que a taxa de recusa familiar, que era de 38,4% em 2022, caiu para 31,4% no ano passado. Considerando o atual cenário em Minas Gerais, com 727 transplantes de órgãos realizados até&nbsp;agosto e o número recorde do ano passado (1.067) – o melhor desempenho em dez&nbsp;anos – é possível que 2024 mantenha ou mesmo supere a performance de 2023, que teve uma média de 89 transplantes de órgãos por mês. Este ano, até agora, a média é de 90 cirurgias mensais. Dados publicados pela <a href="https://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticia/numero-de-transplantes-em-minas-pode-superar-o-do-ano-passado-melhor-indice-da-decada">Agência Minas</a>.



O coordenador médico da Unidade de Transplante de Órgãos Sólidos da Rede Mater Dei, na RMBH, Dr. Marcus Martins, destaca a importância da conscientização e divulgação de informações sobre a doação de órgãos, especialmente à medida que se observa um aumento nas doações&nbsp;e diminuição na taxa de recusa familiar. “Nos hospitais da rede, temos observado um aumento no volume de doações, mas ainda é muito inferior à demanda de receptores”, conclui o médico. &nbsp;Segundo o Ministério da Saúde, em 2023,&nbsp;3 mil pessoas morreram antes de conseguir um doador.



O transplante renal lidera a lista de espera no Brasil. A lista de espera por transplantes em Minas tinha quase 8 mil nomes até agosto deste ano (7.811). Desse total, 3.846 aguardavam por órgão e os outros 3.965 por córnea. A maioria espera por rim (3.679), seguido por fígado (80) e coração (22), segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), em Minas.



E são muitas as histórias de quem busca por um novo rim no dia a dia dos hospitais da Rede Mater Dei. Por se tratar de uma linha de cuidados integral, geralmente a jornada de atendimento a esses pacientes&nbsp;passa por diversos setores do hospital, desde os consultórios médicos, centro de hemodiálise, CTI adulto, unidade de internação, centro cirúrgico e pronto atendimento também. Por ondem passam, os pacientes marcam com suas histórias de esperança e realização.



É o caso de Wanuza Dayse Chaves Costa, que conviveu com doença renal crônica e esteve na lista de espera por quase 5 anos. Enquanto esperava pelo milagre, ela realizava hemodiálise quatro vezes por semana no Centro de Hemodiálise, onde os pacientes receptores realizam a diálise enquanto aguardam o transplante de rim. Ao longo do tempo, sempre compartilhou sua esperança com médicos e enfermeiros. No dia 17 de julho, a espera acabou e ela recebeu transplante de rim de um doador falecido. A espera foi bem menor para Alex Sander Souza. O paciente, portador de doença renal crônica não dialítica por 13 anos, recebeu um rim de sua esposa, viva, graças a compatibilidade, e foi transplantado em junho deste ano, após apenas seis dias na lista de espera. Considerado um transplante de sucesso, até o pós-cirúrgico foi rápido. Foram apenas 7 dias de internação. “Estou me sentindo uma nova pessoa, graças a Deus e a equipe que nos atendeu, aos médicos que fizeram a cirurgia. Minha vida já melhorou em tão pouco tempo. Estou me sentindo melhor do que quando estava mais novo, com os rins bons. Se eu estava em 220 volts, agora estou a 440 volts”, comemorou.



A esperança também faz parte da vida de Vanessa Pinheiro Amorim, 44 anos, paciente com doença renal crônica que faz hemodiálise há 7 anos no Hospital Mater Dei Contorno três vezes por semana. Cadastrada no Sistema Nacional de Transplante, aguarda pela doação há pouco mais de um ano, desde agosto de 2023. “Tem altos e baixos do tratamento. A rotina de hemodiálise sobrecarrega e toma muito tempo. Tem dias em que eu chego muito bem, eu consigo fazer as coisas, consigo trabalhar. Mas tem dias, que chego da hemodiálise e preciso descansar. A pressão fica muito baixa, dá enjoo, o corpo fica cansado”, contou ela. Pedagoga, ela precisou parar de dar aula, mudou de profissão e passou a fazer artesanato em casa. “Estou aguardando um transplante. Demorei um pouco a entrar na fila, para ser bem sincera, porque estava esperando alguma compatibilidade familiar, mas infelizmente isso não aconteceu. Então, hoje eu espero um rim de doador falecido. É uma espera angustiante. Também é angustiante pensar que é a tristeza de uma família que vai te proporcionar uma alegria muito grande. Peço sempre que essa doação aconteça, que toque o coração da família que vai doar e também que seja na hora certa. Tenho na minha religião um apoio muito forte, porque eu sou umbandista, então tenho um apoio espiritual grande. Creio muito na espiritualidade. Eu aguardo desse telefonema para poder ir para o hospital, para poder receber o meu presente, o transplante”, desabafou. Ela acredita que depois do transplante, a vida vai mudar. “Eu vou ter a minha vida de volta. Não que eu deixe de viver, mas muita coisa eu deixei de fazer para poder dedicar ao tratamento. Então, eu pretendo voltar a dar aula, eu pretendo voltar a exercer minha profissão, ter uma qualidade de vida melhor, porque os altos e baixos do tratamento deixam a gente muito vulnerável. É uma segunda chance de viver, trabalhar, fazer minhas coisas, viajar, curtir minha família, ter uma liberdade de vida que infelizmente a hemodiálise me restringe hoje em fazer”, contou esperançosa.



A Rede Mater Dei é autorizada a realizar transplante de córnea, fígado, rim,&nbsp;pele, tecidos musculoesqueléticos e medula óssea. Conheça o serviço de transplante de órgãos e medula óssea da Rede Materdei em BH e Betim:



<figure class="wp-block-table"><table class="has-fixed-layout"><tbody><tr><td>Tipo de transplante</td><td>Hospital Mater Dei Santo Agostinho</td><td>Hospital Mater Dei Contorno</td><td>Hospital Mater Dei Betim/Contagem</td></tr><tr><td>Córnea</td><td>sim</td><td>Sim</td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td>Fígado</td><td>sim</td><td>sim</td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td>Pele</td><td>sim</td><td>sim</td><td>sim</td></tr><tr><td>Rins</td><td>sim</td><td>sim</td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td>medula óssea</td><td>&nbsp;</td><td>sim</td><td>&nbsp;</td></tr><tr><td>musculoesquelético</td><td>sim</td><td>sim</td><td>sim</td></tr></tbody></table></figure>



Como ser um doador



Neste ano, foi regulamentada a Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (Aedo). De forma eletrônica e gratuita é possível que a pessoa autorize a doação dos órgãos, tecidos e partes do corpo. O objetivo é facilitar e desburocratizar a manifestação de vontade de ser um doador de órgãos. Basta acessar o site do Conselho Nacional de Justiça: <a href="http://www.cnj.jus.br">www.cnj.jus.br</a> ou preencher um formulário pelo aplicativo de celular “e-notariado” ou ainda no site: <a href="http://www.aedo.org.br/">www.aedo.org.br</a>. As pessoas que desejam doar seus órgãos poderão manifestar e formalizar a vontade também por meio de um documento oficial, feito digitalmente, válido em qualquer um dos 8.344 Cartórios de Notas do Brasil.



Sobre a Rede Mater Dei de Saúde



Somos uma rede de saúde completa, com 44 anos de vida, tendo o paciente no centro de tudo e ancorada em três princípios: inteligência e humanização como pilares do atendimento; tecnologia como garantidora da excelência; e solidez das governanças clínica e corporativa. Nossos serviços médico-hospitalares estão disponíveis para toda a família, em todas as fases da vida, com qualidade assistencial e profissionais altamente capacitados e especializados. Estamos em expansão, levando para mais pessoas o Jeito Mater Dei de Cuidar e de Acolher. Nossa premissa é valorizar a vida dos nossos pacientes em cada atendimento, disponibilizando o melhor que a medicina pode oferecer.&nbsp;



Unidades&nbsp;&nbsp;



Minas Gerais: Hospital Mater Dei Santo Agostinho, Hospital Mater Dei Contorno, Hospital Mater Dei Betim-Contagem, Hospital Mater Dei Santa Genoveva, CDI Imagem e Hospital Mater Dei Santa Clara.



Bahia: Hospital Mater Dei Salvador e Hospital Mater Dei Emec.



Goiás: Hospital Mater Dei Premium Goiânia.



Informações à imprensa



Árvore



Aline Rosa &#8211; <a href="mailto:aline@arvore.cc">aline@arvore.cc</a> &#8211; (31) 988923987

Entre os dias 14 e 17 de junho, ocorreu o XXIV Congresso Brasileiro de Esclerose Múltipla e Neuromielite Óptica (BCTRIMS 24th Annual Meeting), em São Paulo &#8211; evento organizado pelo Comitê Brasileiro de Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla. A neurologista e coordenadora do Centro de Tratamento de Esclerose Múltipla (CTEM) da Rede Mater Dei de Saúde, Juliana Santiago, foi uma das palestrantes do evento.



O BCTRIMS é um Congresso de referência brasileira em pesquisas no seu campo de atuação e tem como principal foco a atualização sobre doenças neuroimunológicas, principalmente da Esclerose Múltipla e Neuromielite Óptica. É uma grande oportunidade para adquirir informações sobre novos tratamentos, auxiliando no diagnóstico das doenças e promovendo debate e capacitação de neurologistas brasileiros. 



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<figure class="aligncenter size-full is-resized"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://backend.materdei.com.br/wp-content/uploads/2023/08/Juliana-Santiago.jpg" alt="" class="wp-image-3064" style="width:441px;height:329px" width="441" height="329" srcset="https://backend.materdei.com.br/wp-content/uploads/2023/08/Juliana-Santiago.jpg 601w, https://backend.materdei.com.br/wp-content/uploads/2023/08/Juliana-Santiago-300x224.jpg 300w" sizes="(max-width: 441px) 100vw, 441px" /></figure></div></div>
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Durante os dias de Congresso, Juliana Santiago teve a oportunidade de apresentar duas aulas. Em seu primeiro momento de exposição, no Harvard Symposium, ela tratou sobre a temática “Pérolas clínicas no diagnóstico diferencial de Neuromielite Óptica” (Differential diagnosis for NMO). Já no último, Juliana&nbsp; abordou sobre “Qualidade de vida em Esclerose Múltipla&#8221;, com dados relacionados a fatores que impactam na qualidade de vida coletados no EM Day &#8211; evento promovido na Rede Mater Dei de Saúde. Para encerrar a participação com chave de ouro, Juliana ganhou, inclusive, o prêmio Roberto Melaragno Award, como melhor trabalho multidisciplinar apresentado no evento.&nbsp;

No dia 17 de junho, ocorreu a Jornada Mineira de Anestesiologia (JOMA), evento online e gratuito, organizado pela&nbsp; Sociedade de Anestesiologia de Minas Gerais (SAMG). O anestesiologista da equipe do Grupo Sam, da Rede Mater Dei de Saúde, Vitor Michelstaedter, foi palestrante do evento.&nbsp;



O especialista participou da “Mesa Redonda: Anestesia para cirurgia cardíaca II” abordando a temática: “Manejo perioperatório da anticoagulação em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca.”



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<figure class="aligncenter size-full is-resized"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://backend.materdei.com.br/wp-content/uploads/2023/08/JOMA.jpg" alt="" class="wp-image-3070" style="width:456px;height:253px" width="456" height="253" srcset="https://backend.materdei.com.br/wp-content/uploads/2023/08/JOMA.jpg 602w, https://backend.materdei.com.br/wp-content/uploads/2023/08/JOMA-300x166.jpg 300w" sizes="(max-width: 456px) 100vw, 456px" /></figure></div></div>
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O JOMA é um evento realizado em módulos,organizados por temas, em diferentes formatos e realizados em diferentes datas, que tem como missão criar maiores oportunidades de participação, flexibilizando o acesso e a informação para os anestesistas.O módulo 1 foi sobre Anestesia e Cardiopatia, temas relevantes para anestesia no cardiopata e anestesia para cirurgia cardíaca.

Com auxílio e inovação da robótica aplicada à medicina, a Rede Mater Dei de Saúde segue adotando a tecnologia em seus procedimentos, que têm como pilares aliar modernidade e humanização, bases de seus pilares. A rede é uma das primeiras do Brasil a adquirir o MakoSmartRobotics™, braço robótico baseado em tomografia computadorizada 3D, que permite aos cirurgiões detalhes sobre a anatomia dos pacientes, permitindo elaborarem um plano operatório de artroplastia personalizado e minucioso.


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<figure class="aligncenter size-full is-resized"><img loading="lazy" decoding="async" src="http://localhost/wp-content/uploads/2023/05/mako.jpg" alt="" class="wp-image-1066" width="358" height="295" srcset="https://backend.materdei.com.br/wp-content/uploads/2023/05/mako.jpg 663w, https://backend.materdei.com.br/wp-content/uploads/2023/05/mako-300x247.jpg 300w" sizes="(max-width: 358px) 100vw, 358px" /><figcaption class="wp-element-caption">MakoSmartRobotics™</figcaption></figure></div>


A artroplastia é um procedimento cirúrgico que substitui a articulação “doente” por uma nova (prótese) e é geralmente adotada em operações ortopédicas de quadril e joelhos – uma opção para tratar adultos que sofrem de doença articular degenerativa do quadril e para quem precisa de um ‘joelho novo’.



No caso da cirurgia com auxílio do braço robótico Mako, o planejamento da intervenção cirúrgica começa com um plano individualizado do paciente, considerando seu histórico de vida e seu problema atual. 



A partir da realização de uma tomografia computadorizada que cria uma imagem 3D da anatomia do paciente, todas as informações detalhadas vão para o plano cirúrgico. “Essa informação rica em detalhes, que o médico nunca teve antes, permite que ele faça um balanço completo de toda a articulação. Ao guiar os profissionais durante a cirurgia, a tecnologia Accustop do Mako permite que os especialistas cortem menos osso, removendo apenas as áreas afetadas, preservando tecidos moles e o osso saudável do paciente”, explica o médico do Esporte, Marcos Cenni, coordenador do grupo de Cirurgia do Joelho da Rede Mater Dei de Saúde BH-MG.



Segundo Cenni, o Mako aumenta muito a escala de segurança e acurácia cirúrgica. “A grande função do Mako, durante a cirurgia, é fazer cortes ósseos precisos para a adaptação da prótese. Ele nos auxilia desde o planejamento cirúrgico, pois tem um software específico para isso, no qual o especialista o alimenta com informações sobre os objetivos finais de angulação de posição da prótese.&nbsp; O robô faz essa leitura e nos dá tamanho exato da prótese a ser usada. Com esses cortes precisos definidos, conseguimos melhor adaptá-la, e diminuímos as chances de erro de escolha do tamanho e angulação do implante. Isso garante um resultado final bem mais previsível e, com certeza, um ganho funcional. Na prática, o paciente vai perceber uma melhor qualidade do resultado da cirurgia”, explica Marcos Cenni.



Certificação e treinamento 



Há cerca de quatro anos, Marcos Cenni e o colega Lúcio Biondi, médico que integra a equipe de cirurgia da Rede Mater Dei e coordena o programa R4 de especialização em cirurgia do joelho, tiveram o primeiro contato com Mako, nos Estados Unidos. Após passar por um processo de certificação para adotar a técnica aqui, deram início às primeiras cirurgias em Belo Horizonte e estão treinando outros integrantes da Rede Mater Dei. Segundo Cenni, os EUA já têm cerca de 1,5 mil robôs similares ao Mako em operação.



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“O robô Mako com certeza é um avanço na cirurgia do joelho que traz muita vantagem para o paciente e muita segurança para o médico. Com a nova tecnologia, as orientações estão previamente estabelecidas, o plano é muito detalhado e o médico e sua equipe têm a certeza de que estão no caminho certo traçado para aquele procedimento ter 100% de sucesso. O resultado é muito mais assertivo”, diz Lúcio Biondi.



Estudos realizados pela Stryker, fabricante do braço robótico Mako, indicam que a colocação do copo acetabular para a substituição total de quadril com o Sistema Mako demonstrou ser quatro vezes mais precisa do que os procedimentos de substituição total de quadril manual. No caso das cirurgias de joelho usando o Mako, estudos clínicos demonstraram a possibilidade de os pacientes sentirem menos dor, necessidade menor de analgésicos e de fisioterapia e melhora na flexão do joelho em comparação com as técnicas manuais.



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<a href="https://conteudo.materdei.com.br/robomako" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Clique aqui e saiba mais sobre o Robô Makô!</a> Como posso agendar uma consulta? Para mais informações e marcação de consulta, entre em contato pelo telefone: 3339-9800. Em casos de urgências, procure o serviço de pronto-socorros dos Hospitais Mater Dei Contorno, Santo Agostinho ou Betim-Contagem. Orçamento Cirurgia Robótica (31) 3401-7586

A rede é uma das primeiras do Brasil a adquirir o MakoSmartRobotics™, braço robótico baseado em tomografia computadorizada 3D, que permite aos cirurgiões detalhes sobre a anatomia dos pacientes, permitindo elaborarem um plano operatório de artroplastia personalizado e minucioso.

Braço robótico em cirurgias? Na Mater Dei tem!

Outubro é o mês marcado pela mobilização da sociedade para a campanha de conscientização sobre o câncer de mama, o que mais mata e gera novos casos entre o público feminino no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A estimativa para 2020 foi de 62 mil novos casos nas brasileiras. A radioterapia desempenha papel relevante no tratamento, frequentemente, deve ser indicada para as pacientes após a cirurgia conservadora ou após a mastectomia naquelas com gânglios acometidos pelo tumor.



A radioterapia desempenha papel relevante no tratamento, frequentemente, deve ser indicada para as pacientes após a cirurgia conservadora ou após a mastectomia naquelas com gânglios acometidos pelo tumor.



Em linha com seu compromisso com a qualidade pela vida, a Rede Mater Dei de Saúde realizou um alto investimento na aquisição de equipamento de radioterapia de última geração – o Elekta Versa HD. “Estamos muito confiantes em adotar modelos que aumentam a segurança do tratamento e reduzem os efeitos colaterais. Com uma equipe bem treinada e equipamentos modernos como o novo equipamento de radioterapia Mater Dei, esse é o caminho para o futuro”, pontua o médico Gabriel Oliveira Bernardes Gil, coordenador da Radioterapia da Mater Dei.



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<iframe loading="lazy" title="Inovação em Radioterapia: Técnica ABC" width="500" height="281" src="https://www.youtube.com/embed/JS_AnuIATwQ?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe>
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Sobre o acelerador linear Elekta Versa HD &#8211; primeiro modelo a ser usado em Belo Horizonte e região metropolitana –, o médico diz que pode tratar vários tipos de cânceres, não apenas mama e ginecológico, mas também pulmão, próstata, sistema nervoso central e cabeça e pescoço. Além disso, o equipamento pode ser usado na terapia de algumas doenças benignas, como na prevenção da formação de cicatrizes com queloides.



A grande vantagem do acelerador Elekta é a segurança nas aplicações de radioterapia, com sistemas integrados que esculpem a dose no tumor e permitem que o tecido sadio seja poupado. Além disso, graças aos avanços na entrega de altas taxas de dose de radiação com precisão e segurança, são garantidos maior qualidade, conforto e segurança ao paciente e redução do número de sessões em até 80%.



Respiração protege o coração &#8211; No caso da técnica ABC, que visa à proteção do coração, a equipe médica trata de um possível problema, decorrente da radioterapia, que é o fato de as mulheres com câncer da mama esquerda correrem o risco de desenvolver doenças cardíacas devido à radiação inadvertida do órgão. Gabriel Gil esclarece que “isso ocorre porque a mama esquerda está mais próxima ao órgão e, quando o coração recebe doses de radiação, a paciente passa a ter um risco maior de desenvolver uma doença coronária”.



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“A ABC, que é recente e vem sendo adotada por nós de forma inédita em Minas, consiste em coordenar ativamente o ciclo respiratório da paciente, quando esta recebe a aplicação da radiação. A paciente inspira profundamente e ‘afasta’ o coração do feixe de radiação. Nesse momento, a máquina entrega a dose de forma ainda mais segura somente para a área afetada pelo tumor”, diz o médico.



O que ocorre na prática é o afastamento do coração da “zona de perigo” da radiação, mudando sua posição de lugar na hora da aplicação da radio, ou seja, com uma inspiração profunda, é possível cortar pela metade a quantidade de radiação que o coração receberia &#8211; em comparação com a respiração normal.



Segundo o médico Henrique Salvador, coordenador do Serviço de Mastologia e presidente da Rede Mater Dei de Saúde, ambas as terapias estão sendo adotadas de forma inédita em Minas e representam a preocupação da equipe Mater Dei com o bem-estar, a qualidade de vida e a entrega dos melhores tratamentos aos pacientes. “Temos investido muito em conhecimento, tecnologia e adoção de novas terapias para garantir, cada vez mais, precisão, inovação e segurança no cuidado com as pessoas que atendemos. A técnica ABC traz um ganho clínico muito considerável. Tudo isso está em consonância com a nossa história de cuidado. Este ano o Serviço de Mastologia da Rede Mater Dei completa 35 anos de apoio às nossas pacientes”.



O serviço de Radioterapia da Rede Mater Dei é disponibilizado no Hospital Mater Dei Santo Agostinho, na capital mineira, e serve também como apoio para todos os pacientes do Hospital Integrado do Câncer(HIC).

Mater Dei investe em tecnologias de radioterapia que protegem o coração e reduzem em até 80% as sessões para tratar câncer

A Covid-19 é uma doença que acomete todo o organismo, sendo os pulmões os órgãos mais acometidos pela doença. Em casos mais graves a inflamação pode causar a falência pulmonar com a consequente ineficiência das trocas gasosas e a morte celular.    Indicada para pacientes com grave disfunção pulmonar ou cardiopulmonar, a Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO, na sigla em inglês) &#8211; vem ganhando notoriedade no cenário atual da pandemia. Através desta terapia é possível substituir, por um tempo limitado, a função pulmonar enquanto a doença de base é enfrentada. A ECMO é um tratamento de suporte complexo, que requer equipamentos específicos e equipe multidisciplinar.



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No entanto, não se trata de uma tecnologia atual como muitos pensam. A ECMO foi realizada pela primeira vez em 1971, em Michigan, nos Estados Unidos. Em Minas Gerais a Rede Mater Dei foi pioneira ao incorporar essa terapia em 2019. Atualmente, 50 anos após sua descoberta, essa terapia vem trazendo esperança às vítimas graves do Coronavírus.    Porém, pouco se sabe popularmente sobre essa terapia e sua forma de atuação, indicações e contraindicações. A médica coordenadora do programa de ECMO e da Cardiologia Pediátrica da Rede Mater Dei, Marina Pinheiro Rocha Fantini esclareceu várias dúvidas sobre o procedimento. Confira:   Como funciona essa terapia?   Uma cânula é introduzida em uma veia calibrosa do paciente. O sangue é drenado por uma bomba e direcionado à uma membrana oxigenadora, que funciona como um pulmão artificial. Nesta membrana as trocas gasosas essenciais à vida são realizadas: o sangue recebe oxigênio e retira-se o gás carbônico. O sangue de qualidade, ou arterializado, é devolvido ao paciente através de outra cânula, também inserida em uma veia calibrosa, no contexto da ECMO VV.   Quais os pacientes que se beneficiam da ECMO?    A ECMO não é uma terapia utilizada em todos os pacientes que estão acometidos pela Covid-19, pois é complexa e gera riscos. Considera-se que a taxa de mortalidade dos pacientes submetidos a este procedimento fica entre 40% e 50%. Então, a terapia só se justifica quando estamos diante de um paciente que tem uma chance maior do que 60% de falecer.   A ECMO só deve ser indicada quando:   1) O paciente não respondeu às medidas clínicas habituais instituídas; 2) Paciente apresenta doença com caráter reversível, afinal, esta é uma terapia de suporte; 3) Ausência de contraindicação.   Quais seriam as contraindicações?



<ul class="wp-block-list">
<li>Pacientes com mais de 70 anos não são bons candidatos à ECMO, a morbimortalidade desses doentes é muito alta; </li>



<li>Pacientes com prognóstico desfavorável: sequelas de doenças neurológicas, pacientes oncológicos sem chance de cura, pacientes acometidos por doenças cuja reversibilidade seja improvável;</li>



<li>Pacientes que não podem ser anticoagulados. </li>
</ul>



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<iframe loading="lazy" title="O que você precisa saber sobre ECMO e sua utilização no tratamento da Covid-19" width="500" height="281" src="https://www.youtube.com/embed/Kpi1OODG3Y8?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe>
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Marina Fantini reforça sobre a capacitação da equipe e segurança do procedimento realizado na Rede Mater Dei de Saúde: “A equipe de ECMO da Rede Mater Dei é multidisciplinar por essência. Cirurgiões, intensivistas, enfermeiros, fisioterapeutas e cardiologistas, todos especialistas em ECMO e certificados para cuidar destes pacientes”.  



A terapia é realizada nos CTI´s, adulto e pediátrico, de todas as unidades da Rede Mater Dei de Saúde que disponibiliza de ampla estrutura física, tecnologia e equipes multidisciplinares com atendimento humanizado para atender nossos pacientes com rapidez, conhecimento técnico, assertividade e empatia.

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